Assim, o presidente da câmara municipal da Praia mantém-se na corrida à liderança. Uma decisão do Tribunal Constitucional que Jorge Lopes respeita, mas não fica convencido porque, segundo o secretário-geral adjunto do PAICV, Francisco Carvalho tem cotas em atraso.
“Não foi muito convincente para mim a decisão do Tribunal Constitucional. Ela foi no sentido de considerar que houve, sim, ilegalidades e que essas ilegalidades não eram suficientes para, efetivamente, comprometer a democracia interna do partido, no caso concreto, as eleições e a participação do impugnado nessas eleições. Nos autos não está dito que o candidato Francisco Carvalho pagou as cotas. Essa é a questão de fundo. O candidato Francisco Carvalho, de há três anos a esta parte, não pagou as cotas. Isso é cristalino” afirmou Jorge Lopes.
O secretário-geral adjunto do PAICV considera que “não é aceitável de todo que um militante que aspira a ser presidente do partido não dê esse exemplo de pagar regularmente a sua cota. Isso, francamente, eu acho que em qualquer parte do mundo é descabível. O partido já tinha dificuldades, vai passar a ter maiores dificuldades na arrecadação de cotas”.